O que é tricotomia na enfermagem? Essa é uma dúvida comum entre estudantes da área da saúde e profissionais iniciantes.

No ambiente hospitalar, o procedimento tem papel essencial na preparação do paciente para cirurgias e exames invasivos, contribuindo para a redução do risco de infecções e facilitando a assepsia do local operado.

Neste conteúdo, vamos explicar em detalhes quando a tricotomia é indicada, quais são as áreas do corpo mais comuns para esse procedimento, quais cuidados o profissional de enfermagem deve ter e quais materiais são mais indicados para realizá-lo com segurança e eficácia.

O que é tricotomia na enfermagem e qual sua função no pré-operatório

A tricotomia é o ato de remover os pelos de uma área específica do corpo, geralmente com finalidade cirúrgica ou de preparo para procedimentos invasivos.

É uma prática comum em hospitais, clínicas e centros cirúrgicos, sendo realizada por profissionais da enfermagem.

Ela é indicada antes de procedimentos cirúrgicos, principalmente em regiões onde a presença de pelos pode dificultar a higienização, a fixação de curativos ou o manuseio dos instrumentos cirúrgicos.

Apesar de parecer um detalhe, esse processo contribui diretamente para a segurança do paciente, evitando a proliferação de microrganismos e facilitando a visualização do campo operatório.

Quando a tricotomia cirúrgica é indicada?

Nem todo procedimento cirúrgico exige a tricotomia. A decisão deve ser tomada com base na avaliação da equipe médica e nas boas práticas de biossegurança. Em geral, a tricotomia é indicada nas seguintes situações:

  • Cirurgias abdominais, cardíacas ou ortopédicas, quando há necessidade de grande exposição da área;
  • Exames urológicos ou ginecológicos;
  • Inserção de cateteres, sondas ou drenos;
  • Aplicação de curativos pós-operatórios em áreas de difícil fixação.

A prática deve ser feita com critério e apenas quando realmente necessária, já que a remoção inadequada dos pelos pode causar microlesões na pele, o que aumenta o risco de infecção hospitalar.

Quais áreas do corpo são mais comuns para tricotomia na enfermagem?

O procedimento pode ser realizado em diferentes regiões do corpo, de acordo com a necessidade do procedimento cirúrgico ou exame. As áreas mais frequentes são:

  • Região abdominal e torácica: para cirurgias do aparelho digestivo ou cardíaco;
  • Inguinal e pubiana: em procedimentos ginecológicos, urológicos ou vasculares;
  • Membros inferiores: em cirurgias ortopédicas, vasculares ou dermatológicas;
  • Couro cabeludo: em casos de neurocirurgia;
  • Área lombar: em cirurgias da coluna ou aplicação de anestesia raquidiana.

Nessas regiões, a tricotomia deve ser feita com produtos estéreis, movimentos suaves e lâminas ou aparelhos adequados, evitando traumas ou irritações na pele do paciente.

Como realizar a tricotomia cirúrgica com segurança?

A tricotomia cirúrgica deve ser feita com atenção a alguns princípios básicos de segurança e assepsia.

O procedimento pode parecer simples, mas exige técnica e cuidado, especialmente porque é feito sobre a pele que será manipulada cirurgicamente.

Higienização da área

Antes da remoção dos pelos, é fundamental fazer a limpeza da região com antissépticos adequados, sempre respeitando o tipo de pele e as orientações do hospital.

Escolha dos equipamentos certos

O uso de tricotomizador é altamente recomendado, pois evita microcortes e reduz o atrito com a pele. Quando não disponível, a lâmina descartável também pode ser utilizada, mas com máximo cuidado, sendo trocada a cada paciente.

Técnica adequada

A tricotomia deve ser feita no sentido de crescimento dos pelos, com movimentos leves e firmes. Após a remoção, a área deve ser novamente higienizada e protegida com campo estéril até o início do procedimento cirúrgico.

Essas etapas são essenciais para garantir a eficácia do procedimento e a redução de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).

Quais materiais são usados na tricotomia hospitalar?

Os itens utilizados variam conforme o protocolo da instituição e o tipo de procedimento, mas os principais materiais incluem:

  • Tricotomizador elétrico ou a bateria: garante rapidez, precisão e menos atrito com a pele;
  • Lâminas de barbear descartáveis estéreis: alternativa simples, mas que exige maior cuidado;
  • Luvas estéreis, campos cirúrgicos e antissépticos;
  • Kits de tricotomia prontos, que incluem todos os itens necessários para o procedimento com segurança.

É importante garantir que todos os materiais estejam dentro do prazo de validade e em condições adequadas de uso, respeitando as diretrizes da Anvisa e do Ministério do Trabalho.

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