A esterilização de materiais hospitalares é um procedimento fundamental para garantir a segurança de pacientes e profissionais de saúde, prevenindo infecções e mantendo a integridade dos ambientes clínicos e hospitalares.
O controle da esterilização hospitalar envolve uma série de processos que variam conforme o tipo de material, seu uso e a sensibilidade ao calor ou produtos químicos. Entre os mais importantes estão a utilização de autoclaves, óxido de etileno, plasma de peróxido de hidrogênio e estufas de calor seco.
Compreender os tipos de esterilização hospitalar, onde e como aplicar é essencial para os profissionais de saúde. Para entender mais, continue o artigo a seguir!
Métodos de esterilização hospitalar
A escolha do método de esterilização depende do material a ser processado, do risco de contaminação e do tempo disponível.
Autoclave hospitalar (vapor saturado)
A autoclave hospitalar é o método mais utilizado para instrumentais metálicos, tecidos resistentes ao calor e plásticos específicos. Ela utiliza vapor saturado sob pressão, combinando alta temperatura e pressão para destruir microrganismos e esporos.
O processo garante uma esterilização rápida e confiável, sendo indispensável em hospitais e clínicas. O monitoramento do processo inclui o uso de indicadores químicos e biológicos, que comprovam a penetração do vapor em pacotes e instrumentos.
Óxido de etileno
O óxido de etileno é ideal para materiais sensíveis ao calor, como dispositivos eletrônicos, plásticos delicados e instrumentos com componentes complexos.
Atua interrompendo a reprodução microbiana sem danificar o material. Apesar de eficaz, exige maior tempo de exposição e ventilação adequada do ambiente, pois o gás é tóxico em contato direto.
Plasma de peróxido de hidrogênio
O plasma de peróxido de hidrogênio é uma tecnologia moderna e segura, indicada para materiais que não suportam calor ou umidade.
O processo é ambientalmente amigável e rápido, transformando o peróxido de hidrogênio em plasma que destrói microrganismos sem deixar resíduos químicos. É bastante útil em consultórios e pequenas clínicas.
Calor seco (estufa)
O método de calor seco, realizado em estufas, é indicado para instrumentos metálicos e vidrarias que suportam altas temperaturas. Ele elimina microrganismos pela oxidação e desnaturação de proteínas, mas requer temperaturas mais elevadas e tempo prolongado em comparação ao vapor.
Como esterilizar materiais cirúrgicos?
Antes da esterilização, os materiais cirúrgicos devem passar por limpeza completa. Resíduos de sangue, tecidos e outros contaminantes podem comprometer a eficácia do processo. A limpeza pode ser realizada mecanicamente, com escovação, ou com soluções enzimáticas que dissolvem matéria orgânica.
Depois, os materiais devem ser secos, embalados e organizados por tipo para o processo de esterilização mais adequado. A correta preparação é essencial para garantir que o método escolhido previna infecções e garanta a segurança do paciente.
Como funciona a esterilização em autoclave?
A esterilização em autoclave funciona por meio do vapor saturado sob pressão, que penetra nos instrumentos embalados, destruindo bactérias, vírus e esporos.
O processo envolve ciclos controlados de temperatura, pressão e tempo, ajustados de acordo com o tipo de material. Equipamentos, como a autoclave hospitalar, possuem sistemas que regulam automaticamente os ciclos, garantindo consistência e segurança.
Além disso, o monitoramento é feito com indicadores biológicos, como os testes Bowie-Dick, que atestam a eficácia do vapor em todas as partes do pacote. Esse controle ajuda a evitar falhas na esterilização.
Como garantir que a esterilização foi eficaz?
O uso de indicadores biológicos é parte essencial para validar se a esterilização foi eficaz. Eles contêm esporos de microrganismos resistentes, que só sobrevivem se o processo for insuficiente. Os indicadores químicos, por sua vez, mudam de cor quando expostos a condições corretas de temperatura e tempo.
Quais as diretrizes de esterilização de materiais hospitalares?
Classificação dos materiais
Os materiais hospitalares devem ser classificados em três categorias para determinar o nível adequado de desinfecção ou esterilização.
- Materiais críticos, que entram em contato direto com tecidos estéreis ou sangue, devem ser sempre esterilizados ou descartáveis.
- Os materiais semicríticos, que entram em contato com mucosas ou pele não íntegra, necessitam de esterilização ou, pelo menos, desinfecção de alto nível.
- Já os materiais não críticos, que têm contato apenas com a pele íntegra, podem ser submetidos à limpeza ou desinfecção intermediária.
Limpeza antes da esterilização
A limpeza é um passo fundamental para garantir a eficácia de qualquer método de esterilização hospitalar. Resíduos de sangue, tecidos ou outros contaminantes podem impedir que o processo elimine todos os microrganismos.
A limpeza pode ser realizada de forma mecânica, utilizando escovas e equipamentos de ultrassom, ou química, com soluções enzimáticas e detergentes neutros.
Durante essa etapa, é essencial que os profissionais usem equipamentos de proteção individual, como luvas, máscaras e óculos de segurança, para evitar contaminação.
Desinfecção adequada
Após a limpeza, os materiais devem passar por desinfecção quando necessário, considerando a compatibilidade do produto com o material e a sua eficácia contra microrganismos. Produtos como álcool, hipoclorito de sódio, ácido peracético, peróxido de hidrogênio e iodóforos são mais utilizados.
Processos de esterilização física e química
A esterilização física utiliza autoclave ou estufas de calor seco para eliminar microrganismos e esporos de forma confiável.
Já a esterilização química, como o uso de óxido de etileno ou plasma de peróxido de hidrogênio, é indicada para materiais sensíveis ao calor, garantindo segurança sem danificar os instrumentos.
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