Garantir a biossegurança na enfermagem é uma exigência legal, sendo uma prática essencial que previne acidentes, infecções hospitalares e doenças ocupacionais.

Hoje você vai entender melhor quais são as medidas e os protocolos fundamentais para proteger profissionais de saúde, pacientes e o ambiente hospitalar contra riscos biológicos, químicos e físicos. Acompanhe este artigo até o final!

O que é biossegurança na enfermagem?

Biossegurança na enfermagem refere-se a todas as estratégias, normas e procedimentos que visam reduzir a exposição a agentes potencialmente perigosos durante o cuidado com pacientes. Esses agentes podem incluir vírus, bactérias, fungos e outros microrganismos capazes de causar doenças.

Além disso, envolvem práticas que evitam acidentes com materiais perfurocortantes, como agulhas e bisturis, protegendo o profissional e evitando a contaminação cruzada.

No dia a dia de hospitais e clínicas, a biossegurança na saúde se manifesta em medidas simples, porém essenciais, como higienização das mãos, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e descarte correto de resíduos hospitalares.

Riscos da falta de biossegurança na enfermagem

Ignorar as normas de biossegurança na enfermagem pode gerar consequências graves. As principais riscos na biossegurança de enfermagem são:

  • Infecções hospitalares: a ausência de práticas de biossegurança aumenta a chance de transmissão de doenças entre pacientes e profissionais, prolongando internações e complicando tratamentos.
  • Acidentes ocupacionais: perfurações por agulhas ou cortes com materiais contaminados podem expor o profissional a vírus como HIV e hepatite B.
  • Contaminação ambiental: o descarte inadequado de materiais pode propagar agentes infecciosos, colocando em risco outros pacientes e a comunidade.
  • Problemas legais: o descumprimento das normas de biossegurança pode resultar em processos trabalhistas ou administrativos contra hospitais e profissionais.

7 principais práticas de biossegurança hospitalar

1. Higienização das mãos

A lavagem correta das mãos é a prática mais simples e eficaz na prevenção de infecções hospitalares. Deve ser realizada antes e após qualquer contato com pacientes, superfícies ou materiais clínicos, utilizando água e sabão ou álcool em gel 70%.

Por exemplo, antes de aplicar um medicamento ou tocar em equipamentos compartilhados, higienizar as mãos protege tanto o profissional quanto o paciente.

2. Uso correto de EPIs

O uso de equipamentos de proteção individual como luvas, aventais, máscaras, óculos de proteção e protetores faciais é obrigatório em diversas atividades.

Cada EPI deve ser escolhido de acordo com o risco da tarefa e substituído sempre que estiver danificado ou contaminado. Durante procedimentos com sangue ou secreções, por exemplo, o avental impermeável e a máscara evitam respingos e contaminação direta.

3. Descarte seguro de materiais perfurocortantes

Materiais cortantes, como agulhas e bisturis, devem ser descartados imediatamente após o uso em recipientes específicos e resistentes. Essa prática reduz o risco de acidentes com perfurocortantes e exposição a vírus e bactérias. Nunca reutilize agulhas ou transfira objetos perfurocortantes para recipientes inadequados.

4. Limpeza e desinfecção de superfícies

Superfícies e equipamentos hospitalares devem ser limpos e desinfetados regularmente para evitar a proliferação de microrganismos.

Mesas, macas, termômetros e estetoscópios são exemplos de itens que necessitam higienização constante, especialmente entre o atendimento a diferentes pacientes.

5. Segregação de resíduos

Separar corretamente resíduos biológicos, químicos e comuns é fundamental para prevenir contaminação e acidentes. Cada tipo de resíduo deve ser acondicionado em recipientes adequados e sinalizados, como sacos vermelhos para resíduos infectantes e caixas rígidas para perfurocortantes.

6. Vacinação dos profissionais

Manter o calendário vacinal em dia protege profissionais e pacientes contra doenças transmissíveis, como hepatite B, gripe e febre amarela. Essa prática é um componente essencial da biossegurança, prevenindo surtos e garantindo um ambiente hospitalar mais seguro.

7. Treinamentos

Capacitar a equipe com frequência sobre a importância da biossegurança e suas normas ajuda a seguir direito os protocolos e a diminuir erros.

Os treinamentos periódicos devem incluir atualização sobre novas normas, revisão de procedimentos de higiene, uso correto de EPIs e simulação de situações de risco, promovendo a conscientização de todos os profissionais.

Normas de biossegurança na enfermagem

As normas de biossegurança na enfermagem são regulamentações estabelecidas por órgãos de saúde, como o Ministério da Saúde e a Anvisa, que orientam o trabalho seguro em ambientes clínicos.

  • NR-32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde): estabelece diretrizes para proteger profissionais da saúde contra riscos biológicos, químicos e físicos, incluindo manejo seguro de materiais e procedimentos hospitalares.
  • RDC 306/2004 da ANVISA (Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde): define como os resíduos hospitalares devem ser classificados, acondicionados e descartados, prevenindo acidentes e contaminação ambiental.
  • Manual de Biossegurança da ANVISA (Portaria nº 1.823/2009): fornece orientações detalhadas para a aplicação de práticas seguras no dia a dia hospitalar, servindo como guia para profissionais de saúde.

Onde encontrar equipamentos e materiais hospitalares

Para colocar em prática a biossegurança na enfermagem, é fundamental contar com equipamentos médicos e descartáveis de qualidade.

Na Rioclarense, os profissionais de saúde tem uma loja de produtos hospitalares onde encontram uma linha completa de luvas, máscaras, aventais, seringas, agulhas e outros itens essenciais para garantir segurança no ambiente clínico.

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